quarta-feira, 16 de julho de 2008

TÃO BREVE*
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Tão breve o tempo...
Tão breve a vida da tua permanência junto à mim.
O nosso amor sempre foi uma onda, tínhamos o abismo dos olhos para mergulhar de mãos vazias, e não ríamos porque era insondável a queda e a chegada trazia já pelas mãos o asfalto da partida.
Chorava eu para dentro à tua partida, e não dizias nada das rosas não colhidas, porque o tempo já nos arrancava o sabor da boca de nossos beijo, e no aroma nu da madrugada, um círculo de pertença sem traçado na imensidão da distância nada podíamos porque tu eras breve e eu, disso já sabia o jugo inabalável dos dias tua presença, não passava de um navio sem leme a ancorar de passagem no nosso amor, lembro-me como era funda a tua pele quando dela submergia.
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...ªª@rthur@raújo*

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